Período de duração: de 2014 até o presente

Contextualização do projeto

A importância econômica e social do extrativismo de produtos florestais na Amazônia é reconhecida desde primórdios da ocupação da região pelos colonizadores portugueses. De maneira geral, a exploração florestal foi o motor principal para garantir a permanência dos primeiros produtores portugueses, que se esforçaram para compreender os diversos usos que as populações indígenas conferiam a um grande leque de produtos de florestais.

A produção florestal gerou importantes ciclos econômicos, fundamentais para a instalação de uma infraestrutura considerável na região e para a permanência de um contingente considerável de trabalhadores florestais.

A expansão da agropecuária na Amazônia, em especial com a criação de boi, renegou ao esquecimento esses ciclos econômicos baseados nos produtos florestais.

A busca por uma alternativa econômica mais adequada aos critérios de sustentabilidade ecológica fez ressurgir o extrativismo, renovado com a expectativa que os ambientalistas depositaram na atividade. Com o revigoramento da importância do extrativismo, as populações tradicionais da Amazônia ganharam espaço político, na condição de produtores que, com sua atividade produtiva, contribuem para manter a floresta.

Resumo

O projeto prioriza a elevação do extrativismo ao patamar tecnológico do Manejo Florestal de Uso Múltiplo. Num primeiro momento, mapeia as experiências já em execução na Amazônia para, posteriormente, adequar os resultados a uma política pública destinada a promover essas experiências em larga escala, e no âmbito de toda a região. Afinal, o uso múltiplo da diversidade biológica existente no ecossistema florestal da Amazônia é o melhor caminho para a consolidação de uma ocupação produtiva baseada nos ideais de sustentabilidade preconizados mundo afora.

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