Na era do conhecimento, inovação é a palavra chave. Essa afirmação tem sido repetida mundo afora e diversas vezes. Iniciada, provavelmente, no segmento empresarial, sobretudo das indústrias, a dimensão da revolução cultural ocasionada pela valorização do conhecimento, ainda esta por ser devidamente aferida.

Acontece que o conhecimento se torna algo tangível, ou seja, possível de ser visualizado, quando transformado em algum tipo de inovação. Inovar é o ato de transgredir o que normalmente acontece. Pode ser a criação de um novo produto ou a invenção de um jeito novo de fazer um produto já conhecido, ou ainda, a descoberta de um sentido diferente para as coisas.

A conquista da sustentabilidade se insere nessa última maneira de inovar. É possível que nenhum outro tema supere o da sustentabilidade, na exigência de conhecimento, afinal, somente com a compreensão acerca das implicações, que cada produto ou processo de produção, acarreta para a mudança do clima, é possível garantir os limites da sustentabilidade.

Uma exigência de conhecimento que se amplia sobremaneira quando o local onde se dará essa sustentabilidade é a Amazônia. Uma região reconhecida pela sua importância para o equilíbrio climático do planeta, que alguém já chamou, inclusive, de Termostato Verde.

Uma merecida homenagem a quem dedicou a carreira, tanto de acadêmico quanto empresarial, a produzir conhecimento sobre a Amazônia e, o mais importante, a discutir sua sustentabilidade, como o professor Benchimol.

O Prêmio tem a importante e exclusiva contribuição de premiar idéias criativas, que são, para efeito de julgamento, distribuídas em três categorias (ambiental, social e econômica) nas quais são selecionados três projetos considerados inovadores.

Isto significa que a cada ano, um total de nove pessoas recebem prêmios por suas idéias criativas, agora transformadas em projetos, que poderão ter atenção das agências de financiamento. Isto é, idéias que serão colocadas em prática.

Ao serem materializadas essas idéias contribuem para uma Amazônia, cuja diversidade biológica se transforme em riqueza sem comprometer a manutenção do ecossistema florestal e fazendo com que, todos os amazônidas tenham acesso aos benefícios dessa riqueza.

Instituir o Prêmio foi uma daquelas grandes iniciativas que rapidamente contou com apoio de todas as nove Federações de Indústrias, dos agentes financeiros, das universidades e dos institutos de pesquisa existentes na Amazônia.

Hoje não há dúvida acerca da importância desse Prêmio para dar publicidade e tornar realidade o enorme volume de informação oriunda de resultados de pesquisas, que se perdem nos arquivos dos pesquisadores.

E o melhor é que a cada idéia e a cada premiado um novo passo é dado para a conquista da sustentabilidade na Amazônia.

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